Secretaria Municipal da Saúde
Vacina Sarampo, Caxumba e Rubéola (Atenuada)
Prevenção: Sarampo, Caxumba e Rubéola.
Composição: Vacina combinada de vírus vivos atenuados de sarampo, caxumba e rubéola.
Indicação: A partir de 12 meses.
Nota – Em situações de bloqueio da disseminação do sarampo, de acordo com norma específica, a vacina poderá ser aplicada a partir de 6 meses de idade, não sendo esta dose considerada válida para a rotina.
Nota – Recém-nascidos e lactentes de mães que utilizaram drogas imunodepressoras ou biológicos na gestação podem ter sua vacinação adiada ou contraindicada. Nas situações de risco epidemiológico elevado para disseminação do sarampo avaliar o benefício da administração desta dose individualmente.
Esquema vacinal: Duas doses, sendo a primeira aos 12 meses de idade e a segunda aos 15 meses na forma da vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela (atenuada) – vacina tetraviral.
Nota – Na indisponibilidade da vacina tetraviral, esta dose deverá ser realizada com as vacinas tríplice viral e vacina varicela simultaneamente. Caso não seja possível a administração simultânea, considerar o intervalo mínimo entre a vacina tríplice viral e a vacina varicela de 4 (quatro) semanas (mínimo de 15 dias excepcionalmente).
Nota – Pessoas de 5 a 29 nos de idade e profissionais de saúde devem ter 2 doses de vacina contendo os componentes sarampo, caxumba e rubéola, com intervalo mínimo de quatro semanas entre as doses.
Nota – Pessoas de 30 a 59 anos devem ter pelo menos 1 dose de SCR.
Nota – Observar oportunidade de vacinar mulheres no puerpério, seguindo o esquema vacinal de acordo com a faixa etária.
Nota - Em situações de bloqueio vacinal, a vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados deve seguir nota técnica específica (consultar edição atualizada do Guia de Vigilância em Saúde).
Nota – Alguns grupos de pessoas podem ter indicação de doses adicionais como revacinação após transplante de células hematopoiéticas TCTH e pós quimioterapia (consultar o Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais).
Contraindicações:
- Anafilaxia a dose anterior da vacina
- Gestantes. Na possibilidade de exposição ao vírus selvagem, avaliar risco-benefício individual
- Pessoas com imunodeficiências congênitas ou adquiridas. Na possibilidade de exposição ao vírus selvagem, avaliar risco-benefício individual
- Infecção pelo HIV em indivíduos em vigência de imunossupressão grave: observar a categoria imunológica para crianças, adolescentes e adultos (consultar a edição atualizada do Manual do CRIE)
- Pessoas em uso de corticosteroides em doses imunossupressoras devem ser vacinadas com intervalo de pelo menos um mês após a suspensão da droga
- Pessoas em uso de quimioterapia antineoplásica só devem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento
- Transplantados de medula óssea: recomenda-se vacinar com intervalo de 12 a 24 meses após o transplante para a primeira dose (consultar o Manual do CRIE).
Nota – História de uma ou mais das seguintes manifestações anafiláticas: urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, hipotensão ou choque, ocorrendo nas primeiras 2 (duas) horas após a ingestão de ovo não contraindica a vacina, mas é recomendável que seja administrada em ambiente hospitalar.
Nota – As mulheres vacinadas deverão evitar a gravidez por pelo menos 4 (quatro) semanas após a aplicação. Saliente-se que não há registro de caso de síndrome da rubéola congênita decorrente de vacinação inadvertida de gestante.
Nota – A vacina não deve ser utilizada quando se recebeu previamente imunoglobulinas humanas ou transfusão de sangue, devendo, nessa situação, adiar pelo menos 3 meses a administração da dose de tríplice viral. Existe a possibilidade de falha vacinal devido a anticorpos passivamente adquiridos contra caxumba, sarampo e rubéola. Após o uso da vacina aguardar 2 (duas) semanas para receber imunoglobulina.
Nota - Pessoas comprovadamente portadoras de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) não devem
receber a vacina tríplice viral do Serum Institute of India
Simultaneidade com outras vacinas
A vacina tríplice viral, caso não seja administrada simultaneamente com a vacina varicela (atenuada), considerar o intervalo de quatro semanas entre as doses, salvo em situações que impossibilitem manter este intervalo.
A vacina tríplice viral não deve ser aplicada simultaneamente com a vacina febre amarela na primovacinação de crianças menores de dois anos de idade, devendo as administrações serem espaçadas pelo menos por quatro semanas, pela possibilidade de interferência na resposta imune a estes agentes. A partir de dois anos de idade, poderão ser administradas simultaneamente. Caso isso não ocorra, deve-se respeitar o intervalo de quatro semanas entre as doses (mínimo de 15 dias excepcionalmente).
Nota – Em situações especiais como, por exemplo, viagens, epidemias, vacinação de bloqueio, minimização de oportunidades perdidas, a vacinação simultânea pode ser realizada.
Nota – Criança com idade entre um e dois anos, que não tenha recebido as vacinas tríplice viral e febre amarela, deverá receber inicialmente a vacina tríplice viral, seguida da vacina de febre amarela quatro semanas após. A situação inversa (primeiro a vacina de febre amarela) poderá ser adotada mediante publicação de norma específica.
Cuidados antes, durante a após a vacinação:
- Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
- Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Eventos adversos mais comuns:
- Febre, cefaleia, irritabilidade, febre baixa, conjuntivite e/ou manifestações catarrais, exantema (manchas vermelhas), linfadenopatia em primovacinados (primeira vacinação).
Todos os eventos deverão ser notificados pelos serviços de saúde (notificação ESAVI)
Disponível em:
- Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Saúde (CS)
- Serviços de Atendimento Especializado (SAE) e Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com algumas condições de risco.
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